terça-feira, 11 de agosto de 2009

NOSSO TEATRO

Feche as cortinas
O espetáculo acabou
A Grande Estrela da sua peça
Se cansou

Fui pra ti todos seus personagens
Favoritos e necessários
De Dama da Noite à Puritana
Rainha de suas noites
E plebeia durante os dias

Uma excelente atriz em todos os papéis
No palco das nossas vidas
Onde nada nunca foi real
E o Nada sempre existiu

No último ato
Um ato de coragem
A personagem se despede
Só resta a Mulher
A mulher que quero ser
E nessa minha história
Não tem papel pra você.

Renata Silvestre

Registrado em Julho/2007
EDA (Serviços de Direitos Autorais) - Lei n. 9.610/98

Um comentário:

  1. Oi Rê,
    Sou o Jardel, fiz um curso de teatro no Raul Seixas há, não sei, uns 13 anos?
    A única notícia que tive de você nesses anos todos foi de um grupo, Raposas Noturnas, em meados dos anos 2000.
    Navegando hoje acabei encontrando essa poesia linda.
    Qual não foi minha surpresa quando vi o nome da autora no fim.
    Pensei comigo: "Nossa, lembro da Renata Silvestre, atriz, que coincidência ter uma Renata Silvestre, poeta".
    Mas depois de ver o perfil estou convencido de que você é a mesma Renata que conheci.
    Fiquei curioso de saber os caminhos que seguiu, então escrevi para dar um alô e principalmente parabenizar pela poesia, que é realmente linda.
    De um antigo colega,

    Jardel Rocha Itocazo
    jardel@itocazo.com

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