Lindos pratos de cerâmica ostentam desenhos delicados
À mesa os olhos dos filhos fixos, arregalados
No lugar do sustento, um vazio amargo
Realçando os traços do prato delicado
No banquete dos políticos não precisa dessas sutilezas
Pois a fartura já esconde essas belezas
Em seus olhos não se vê pobreza
Só a ganância posta à mesa
Me pergunto...De quem é a culpa?
Será dos políticos? Não !!!
A culpa é da população
Que os escolheram pra comandar essa nação
Dois mundos paralelos na mesma situação
De um lado a abundância dos heróis dessa nação
E do outro a grande miséria da população
Do alto do palanque não se vê os olhos entristecidos
De um povo sofrido querendo um abrigo
Esperançosos ouvindo aquele discurso cumprido
Que não trará o sustento de seus filhos
Que esperança resta à esta raça?
Só a sarjeta e o banco da praça
Congelados sobre o frio da calçada
Levando a culpa da própria desgraça
Registrado em Julho/2008
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
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